Paraty/ Trindade - R.J.

HISTÓRIA, BELEZA E CULTURA...NUM SÓ LUGAR.


Croqui do trajeto realizado.

Com o objetivo de conhecer a nobre cidade de Paraty, que situada entre o mar e a montanha, possui um conjunto arquitetônico secular, contemplada pela natureza e tendo como tesouro a hospitalidade de seus moradores, novamente coloquei a moto na estrada.


Trajeto de ida:  optei pela Fernão Dias, devido à pista duplicada e melhores condições da rodovia. Passando por Pouso Alegre, Campos do Jordão, Taubaté, Ubatuba e Paraty.
Praticamente todo o trajeto debaixo d'água.
Pilotar com chuva além de nada confortável, é menos seguro e requer extrema atenção. Sem contar o aspecto visual imundo que vc e a moto ficam...putz...
Trajeto de volta: optei pela Rio-Santos, Volta Redonda - BR-393; Juiz De Fora - BR-040.
A volta, pasmém, debaixo d'água novamente.

Três Corações - Terra do Rei Pelé.


Sobre o desempenho da moto:  me surpreendi positivamente, mesmo com ela carregada, debaixo de chuva e piso molhado. A moto se comportou além das expectativas, sem propiciar qualquer susto, mantendo a trivial velocidade de cruzeiro de 120 k/h. mesmo em curvas mais abertas. Total estabilidade e controle da máquina.


Rodovia Oswaldo Cruz - Serra do Mar. Uma bela estrada para se pilotar.

Descendo a serra, com a rodovia em meio à resquícios da nossa Mata Atlântica.



Já em Ubatuba-SP


Na orla da praia, uma mulher estacionou seu carro e como viu que éramos turistas, gentilmente cedeu seu cartão para opção de hospedagem. Para eu mesmo não esquecer caso precise, vou repassar aqui.
Aluguel de casas e apartamentos em Ubatuba: (12)3832-7762/ 9118-8387 -Elizete.


Foto a partir de um mirante próximo.

Rodovia Rio-Santos

Dizem ser este, um dos trechos de rodovia mais belos do Brasil. Quase 100 kms margeando o mar, entre Ubatuba-SP e Paraty-RJ.

Já em Paraty.


No Pórtico da cidade, convém parar no centro de informações e se atualizar com o funcionário local. Na ocasião, fui super bem atentido e orientado. São disponibilizados cartilhas e mapas de Paraty e Trindade. 

De acordo com um guia local, Paraty é a melhor opção para se hospedar, devido a grande quantidade de opções, e variedades de restaurantes e bares à noite. Já Trindade, que é cidade vizinha e extremamente procurada, é a melhor opção para passar o dia para quem procura belas praias e sossego. Assim o fiz.
Após perder um tempinho verificando pousadas, foi eleita a pousada abaixo, que era bem localizada e bom bom preço:

Custo: R$ 180,00 Diária. 

A noite em Paraty é uma delícia. Inúmeras opções para comer. Mesmos os restaurantes mais simples, possuem um ar requintado.

Em dado momento da noite, notava mais gringos que brasileiros nas ruas. Percebe-se inúmeros idiomas distintos, a cidade é realmente bastante requisitada. Observei muitos sul-americanos trabalhando na cidade, tais como Uruguaios e Argentinos.

Aceito doações de uma câmera semi-profissional, para poder tirar fotos decentes à noite.

Estilo boêmio dos bares, com fachadas coloniais, cerveja gelada e música ao vivo essêncialmente brasileira. Show de bola.

Todos os dias o amanhecer era desse jeito. Porém em torno de 12 hrs, o tempo começava a fechar e em seguida chovia.


Parte do centro histórico da cidade. Não é permitido o trânsito de veículos automotores, à cerca de 08 anos, para fins de preservação do patrimônio.


Paraty está situada a apenas 05 metros de elevação sobre o nível do mar, e por este motivo, no período de elevação das marés, especialmente os períodos das grandes luas (Cheia e Nova) temos o ponto extremo da elevação das marés. 
Nestes períodos, o centro histórico da cidade fica inundado pela água do mar, bem como parte das edificações, e não raramente se vê caiçaras (palavra Tupi que designa habitantes das comunidades litorânes e que vivem da pesca de subsistência) remando suas canoas pelas ruas. 
Não foi desta vez que tive a oportunidade de fotografar o fenômeno. 

Vista parcial da Igreja Matriz de estilo neoclássico. Houveram três tentativas de construção desta igreja. A primeira em 1646, a segunda em 1712 e a terceira 1787 à 1873. O motivo da demolição das anteriores e reconstrução era construir uma igreja maior.


Igreja de Nossa Senhora Das Dores. Construída por piedosas senhoras em 1800. Localizada na rua fresca, em frente a baía de Paraty. Linda paisagem.

Um dos meios mais simplórios e bastante enriquecedor, de se conhecer a história e cultura da cidade, é por meio de um passeio de charrete. O Guia, conduz a charrete pelas irregulares ruas do centro histórico de Paraty, e com propriedade segue informando sobre tudo aquilo de vimos, com pausas para fotos, e abertura para perguntas.
Sugestão: Filme o passeio, ou tente anotar os dados repassados.
Custo: R$ 25,00 pp. Recomendo.


Símbolo Maçom em uma das casas no miolo do centro histórico.

Igreja de Santa Rita. Igreja mais antiga de Paraty, datada de 1722. Atualmente funciona como Museu de Arte Sacra de Paraty. 

Em frente à baia de Paraty.

Já em Trindade.




Praia do Cepilho.





Praia do Cachadaço.




A trilha para se chegar à piscina natural é bem legal. Mas, pesoas com problemas nas articulações ou idosos terão alguma dificuldade.


Lugar propício ao mergulho com simples snorkel.



No trajeto Trindade- Paraty.

A chuva caindo não foi motivo para não parar e tirar mais uma foto.

Já no caminho de volta. A camera apresentou um problema de funcionamento, e pensei que ficaria inutilizável. Evitei de tirar várias fotos. Mas, ao chegar em casa, ela voltou ao normal.

O retorno foi meio trash, mas, sem sustos. Isso devido à eu ter saído tarde da cidade, e peguei um bom trecho à noite, com companhia em tempo integral da chuva. E ainda fiquei perdido dentro de Volta Redonda - fico puto com a má sinalização ou falta dela, dentro das grandes cidades. 
Nesse trajeto de volta, num trecho de uns 100 kms, com estrada bastante curvilínea e chuva forte, não pude  ultrapassar os 100 km/h. Obtive então o recorde de consumo da moto: 24,54 quilometros por litro, e a média é de 19 Km/L.

Conclusão: Merece retorno! rs