Vila Velha Moto Fest - ES

Divulgação.

Em comemoração ao 14º Aniversário do Moto Clube Repteis do Asfalto.

Evento a ser realizado na orla da praia de Itaparica, em vila velha, Espírito Santo.
  • Revendas Motos 
  • Camping gratuito 
  • Café da manhã 
  • Zoeira Tô Fora 
  • Troféus p/ MC e MG 
  • Shows de Rock 
  • Churrasco 0800 
  • Sorteio Brindes 
  • Expositores 
  • Praça Alimentação 
  • Entrada Franca 
Organização: Répteis do Asfalto Moto Clube
Site: repteisdoasfalto@com.br

Contato: Ruy
Telefone: (27)9222-7905
Email: ruy_cabral@yahoo.com.br

Contato: Edu Siqueira
Telefone: (27)9965-5258

Contato: Bolzan
Telefone: (27)8803-0245

Campanha filantrópica (doação de gêneros não perecíveis)

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Como era impossível deixar de participar desta festa, saímos em um comboio de 7 motos (Vinícius - Lander 250), Pão Seco (Teneré 250), Luis Zanol (Teneré 660), Vanner (CB 500), Rodrigo (Comet GT 250), Gustavo Mechett (Twister 250) e Priscila(Tornado 250) além do nosso companheiro Léo Zanol e família que seguiram como carro de apoio.
O tempo ajudou muito, o dia ensolarado nos acompanhou durante a viagem -exceto próximo de Ouro Preto, onde o céu deu uma fechada, mas, ficou na ameaça mesmo.

A turma reunida, show de bola.

Às 6:00 da manhã, e Gustavo (Magayver/Macgyver é pouco, é Zé da bambiarra mesmo..rs) ajeitando uma Gambitech na moto.


A viagem de ida foi muito tranquila, foi decidido seguir por Ouro Preto/Ponte nova, pois, imaginamos que a 381 João Monlevade estaria congestionada - e acertamos, já que o engarramento começou no dia anterior.

Para alguns integrantes da viagem, esta foi a primeira viagem seguida em comboio e para outros, esta foi a mais longa, cerca de 1200 km no total.

Parávamos em média a cada 150 quilômetros, para descaçar os glúteos -rs-e para abastecer as motos de menor autonomia - como a minha, que comporta somente 11 litros no tanque.
Cada parada era divertidíssima! Além de nosso nobre amigo Gustavo aproveitar a pausa para desmontar a moto e revisa-la! kkk



Os amigos Vanner e Priscila.

Caminho da roça...


Tentamos reservar para todos no mesmo hotel, mas, não foi possível, já estavam lotados. E nos dividimos.
Para quem vai com família ou vai ficar mais dias, a Pousada Micheli é interessante, pois, o apartamento conta com uma cozinha montada. Pousada Micheli - Rodovia do Sol, 2151, Praia de Itaparica, Vila Velha, (27) 3339-1339.
O Hotel Marlin Azul também uma opção em conta. http://www.hotelmarlinazul.com.br/.


Como era de se esperar, o tempo fechou em Vila Velha....
O Sábado permaneceu nubladaço, contrariando aqueles que desejavam dar aquele mergulho, rs.

A localização privilegiada do evento, frente à praia, considerado um dos melhores do Brasil.

Uma pequena fração das bandeiras que estavam hasteadas, pois, estiveram presentes mais de 210 motoclubes e motogrupos.

As bandas presentes foram um show à parte, em especial ao J. Peron - maior e melhor cover de Raul Seixas de todos os tempos.
Tivemos inúmeras tendas com acessórios, além de revendas da Kasinki, Honda e BMW com os stands montados.
Houve também um sorteio (através de rifas) em uma moto 150 cc.
Como a alimentação foi terceirizada, os preços da comida e bebida deixaram a desejar....

Despedida no domingo.

Seguindo em segurança e em paz.

A viagem de volta foi um pouco tensa, pois, caiu a chuva que não queríamos, rs. Foi praticamente a viagem toda debaixo de chuva, chuvisco e pista molhada.
Viajar na chuva serviu mais uma vez para eu testar os equipamentos que se dizem IMPERMEÁVEIS. Apesar de todo o conjunto impermeável, tudo entrou água, no meio da viagem meus pés estavam uma lagoa, as mãos geladas e úmidas um pouco mais que o resto do corpo. Lição:  Nada melhor que a velha e tétrica capa de chuva, botas do tipo Galocha e talvez alguma luva emborrachada.
Desta forma, redobramos a atenção e a cautela nas curvas e ultrapassagens, pois, cada um além de responsável por sua segurança individual, responde pela segurança de todo o comboio, através da sinalização e postura no trãnsito.

Apesar dos cuidados, não podemos manter uma velocidade de cruzeiro muito baixa, senão corremos riscos entre os carros, mas, nosso amigo Vander insistia em esquecer de acelerar sua moto, e foi alvo de muita brincadeira e apelidado de Rubinho Pé de Chinelo, kkkkk.

Como sempre o evento foi show de bola. Parabéns a todos que compuseram a organização e participaram do evento, abrilhantando ainda mais nossa festa!

Agradeço aos irmãos e respectivas famílias da facção BH pelo presente de viajarmos juntos mais uma vez!

Informações sobre Os Répteis do Asfalto em ....

http://www.repteisdoasfalto.com.br/


Ilhéus- Itacaré, Península de Maraú - Bahia

Passeio realizado em Setembro de 2012.



Croqui de rota inicial - Ida.



Croqui de rota inicial - Volta,  pela linha azul mais escura.

Esse passeio foi planejado e executado praticamente de última hora (normal, rs). Eu já estava de folga do trabalho e bem como meu nobre amigo de infância Helder Diego.

Então, de posse de nossas  motocicletas, em plenas condições de rodagem e revisadas, após entrarmos rapidamente num consenso dos lugares para se visitar, tratei de verificar as rotas, bem como informações básicas das cidades, incluindo possíveis hospedagens e pontos turísticos.



Às 4:30 da manhã (os óculos amarelos são ideais para viagens noturnas).

Como nossa intenção seria chegar ao litoral Baiano neste 1º dia, e rodaríamos cerca de 950 kms até Ilhéus, combinamos manter velocidade constante de 110 à 115 quilômetros por hora e paradas à cada 200 quilômetros para abastecimento das máquinas e pausa para esticar as pernas e tomar água.


Próximo à Montes Claros.

Em um determinado trecho da BR 251 após Montes Claros sentido Salinas, a situação da pista é horrível. Neste momento,o  o ritmo da nossa pilotagem ficou lento, devido à total irregularidade da via, com asfalto todo recortado, e plantado em buracos. Foram cerca de 50 kms neste martírio.Como via de regra, a cada abastecimento calculávamos o consumo médio das motos, e inicialmente ficamos surpresos negativamente com o consumo de 25 km/L, apesar de consideramos baixo (geralmente na mesma velocidade, consigo médias de 30 km/L), está bom.




Nosso ritmo de viagem estava legal, durante todo o percurso, creio que apenas uns dois (2) carros devem ter nos ultrapassado. Não nos envolvemos em situações de risco e mesmo com demasiado tráfego de veículos de carga pesada, nossas ultrapassagens eram seguras e sem pressa.Observamos que os ventos laterais e frontais eram fortes, ao ponto de fazer as motos andarem meio de lado por alguns momentos e certamente ter sido o motivo do consumo de combustível um pouco mais elevado, pois, aumenta o nosso atrito com o vento, causando um efeito de arraste.
Já na Bahia, após Vitória da Conquista, sentido Itambé, descemos a Serra do Maçal, onde tivemos extrema cautela devido à periculosidade da estreita e sinuosa estrada, porém linda, visual recompensador!Já quase chegando em Ilhéus, passamos obrigatoriamente por Itabuna...por voltas das 18:00 hrs o transito estava caótico, com direito a congestionamentos. Ficamos calmos e fomos seguindo, afinal, restavam somente 25 quilômetros. 
Chegamos em Ilhéus por voltas das 18:30 hrs. Inicialmente ficamos assustados com o volume de carros nas ruas. O transito também estava tenebroso, e lento. Pegamos informações em um posto de combustível e seguimos rumo as Praias do Sul, as melhores de Ilhéus e onde já tinha verificado hospedagem. 
Neste dia, o cansaço tomou conta do Helder, que devido a posição de pilotagem mais esportiva da sua motocicleta, o coitado chegou destruído. Após sermos bem recebidos na Pousada Aldeia Mar, nos indicaram o restaurante Cantina da Maura, e lá fomos nós!


Frente da pousada. Visite em http://pousadaaldeiamar.com.br/

Dia 02: Praia! 
Na ansiedade para pilotarmos sem todas aquelas roupas de proteção para viagem, tomamos café da manhã e vestimos o básico e fomos às praias.




"Apimentando" o namoro de 5 anos do Helder! kkk


Complicado.

De acordo com os nativos, as praias do sul são as melhores de Ilhéus, pois são menos povoadas, mais limpas, e digamos...menos populares, ao contrário das prais do norte de Ilhéus. 
Almoçamos na famosa cabana Gabriela, os preços não eram tão salgados, e gostamos do atendimento. Gostamos das praias, apesar das fracas ondas. Entretanto, seguindo mais ao sul já em Olivença (bairro de Ilheús) a costa é carregada de rochas, sendo impróprio para banhistas. Essa parte sul, possui diversas opções de hospedagem, como pousadas, flats, resorts, casas para locação em condomínios fechados. Certamente uma boa indicação.
Nos ajeitamos e fomos ao centro de Ilhéus, para conhecer alguns lugares bem famosos. Estivemos no Bataclã ( Sinônimo de Cabaré/Puteiro - nome eternizado no célebre livro de Jorge Amado: Gabriela, Cravo e Canela).

De front para o Bataclã.

No Interior do Bataclã, neste primeiro piso temos um bar e restaurante ativos. Tem-se um bela adega, e o lugar funciona como casa de espetáculos, com teatros sobre a própria história do bataclã. 

Curioso Abajour.

Paredes com belas estampas do erotismo da época.

Já no segundo piso, temos o quarto de Mária Machadão - a Cafetina que comandava o cabaré nos tempos áureos - além dos demais quartos das quengas (indisponíveis para visitação).

Exposição dos pertences de Maria Machadão e seu quarto.

Exposição dos pertences de Maria Machadão e seu quarto.
Ultraje a rigor.

Visitamos também o Bar Vesúvio, famoso bar e ponto de encontro da Boemia Ilheense.
Esse Bar tem história! Já pertenceu a Italianos, Portugueses, Suecos, Baianos e por fim, desde 2001 o Bar Vesúvio foi tombado pela Prefeitura de Ilhéus como Patrimônio Histórico.
Figura de Jorge Amado como ele costumava se encontrar no Bar.

O jantar neste dia foi no Goles e Gulas, centro de Olivença. Na verdade foi um lanche, pois, só o almoço já empazinava um pouco. Eu tomei minha cerveja sozinho, pois o Helder é anti-social! rsrsrs 

Dia 03:

Logo cedo fomos à Praia dos Milionários. O mar estava bem revolto, e Helder aproveitou para tomar involuntariamente um goles de água bem salgada, rs.
Mais tarde, voltamos à pousada para pegar nossas coisas e rumar para Itacaré, distante somente 70 Kms.
Um pouco insatisfeitos com ausência de manutenção sobre alguns aspectos da pousada, aproveitei e dei dicas de melhorias nos quartos e no salão de jogos. A responsável acatou nossos comentários e revelou que o proprietário está ciente das demandas, mas, infelizmente protela ao máximo qualquer investimento na pousada. Que pena!


Ligamos as motos e rumamos para Itacaré. Antes almoçamos ainda em Ilhéus - Restaurante Cantinho Caipira - ainda na zona sul das praias. Já fora da zona urbana, a estrada entre Ilhéus e Itacaré, mais precisamente na BA-262, a estrada é sensacional - talvez a mais bonita já que pilotamos. Cheia de curvas deliciosas, muito verde, topografia de altos e baixos, com uma vegetação fechada derivada da mata atlântica. Neste trecho, pilotando em baixa velocidade até 100 km/h e vento à favor, a média de consumo das motos foi em torno de 31 quilômetros por litro de gasolina.
Mirante Serra Grande I.

Mirante Serra Grande II.

Logo chegando em Itacaré. Buscamos o Hostel O Pharol, no qual eu pré-reservei nossos quartos. O hostel fica no centro, bem localizado e de boa aparência. Mas, achamos melhor dar uma pesquisada rápida, além do mais não tinha garagem, e nossas companheiras não curtem ficar ao relento...rsrs

Descendo a rua principal, um sujeito com cara de nativo, nos aborda e oferece hospedagem. Não costumo dar ouvidos neste tipo de abordagem, mas, resolvemos ir verificar. De cara gostamos do lugar. Além de pouco mais barato que o Hostel, o quarto era bem melhor, completo como de praxe, além claro, de garagem para as donzelas.
Pousada do Costinha é o nome do lugar, cujos proprietários são um mineiro de Teófilo Otoni, Leonardo e uma Holandesa que chamávamos apenas de Martina. Ambos são ex-surfistas e se conheceram no esporte. Mais tarde se casaram e resolveram arrendar a pousada, que é super bem localizada e com ambiente familiar.

Fomos nos aprontar e depois sair para comer.

Rua da badalação, à noite claro.rs

Dia 04:

Em Itacaré, percebemos uma convergência entre à tipica cidade praiana e ao bucolismo das cidades interioranas a exemplo das pequenas e pacatas cidades mineiras. Nos sentimos muito à vontade naquela cidade, e isso despertava um sentimento de tranquilidade e paz muito agradável.
Aproveitamos o dia para conhecer as praias, que se localizam incrivelmente próximas, cerca de 1 km já acessamos praias lindíssimas.
Neste dia conhecemos as praias de Rezende, Da  Costa, e a praia da Concha. Esta última não nos agradou, simplesmente pelo fato de ser uma praia mais badalada devido às dezenas de pousadas ao redor, com inúmeras cabanas com preços sugestivamente salgados, além de a praia ser cheia de algas, e com poucas ondas. Então você entra na água e sempre sai com algas penduradas pelo corpo, rs.
A praia mais próxima. Praia do Rezende.

Praia do Rezende

Praia do Rezende
Praia vivinha a Praia do Rezende

Praia da Costa.
Praia da Ribeira
Praia da Tiririca - Consideramos a mais top.
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Praia da Concha.

Farol da Praia da Conha. Impressionante o acesso comprometido pela força das marés.


No fim da tarde, descobrimos o Acarajé Experto, onde é vendido um acarajé muito bom. Resultado: Viramos clientes imediatos. Por apenas R$ 4,00 se compra um acarajé delicioso.

À noite fomos na famosa rua Pituba -onde a noite se agita. Passamos no Jungle Bar e depois no Casarão Azul, neste último, enquanto eu bebia umas Long Necks, Helder bebia doses, íamos alinhando a coordenação motora disputando partidas de pebolim alocado estrategicamente dentro do salão com mesas ao redor. 
Após um tempo, com os reflexos pouco comprometidos, o jogo ficava árduo, e qualquer ponto era obra do acaso,rs. Foi legal, e fomos embora quase sóbrios,rs.
Por sol em mirante da praia da Concha.



Dia 05:

O dia amanheceu show de bola, tempo aberto e sol quente.
Como Itacaré além de praias paradísiacas, é palco esportes radicais e ecoturismo, resolvemos verificar algum passeio mais legal para fazermos.
Procuramos a agência Itacaré Off Road, cujo proprietário é o "conversado" Anselmo, e acabamos optando pelo Rafting e tirolesa.
Contato: itacareoffroad@hotmail.com ou (73) 9983-7225/9151-1470
Para se ter ideia, são muitas opções, como Rapel, pendulo, aquarider, aulas de surf, parapente, arvorismo, caiak, passeios de quadriciclo, buggy, além de caminhadas e trilhas mais light ou mais pesadas, etc.

O rafting, assim como a tirolesa rolou no Rio de Contas. O Rafting foi nível leve - infelizmente - pois, tínhamos 4 mulheres paulistas no bote e aí já viu...eita frescuragem...rsrs 
De Land Rover é facil...rsrs

Helder descendo...

Capotando...

Aproveitamos o resto do dia ensolarado na praia do Tiririca. Compramos Souvenirs para os parentes mais chegados -rsrs. À noite fichamos no Favela Bar (que de periferia não tem nada!!!), com banda reggae ao vivo, e lotado de turistas.
Por falar em turistas, não podemos nos esquecer de comentar, tanto eu quanto o Helder nunca vimos tantos gringos concentrados em um só lugar. Claro que em prais mais badaladas como Ipanema e Copacabana
no Rio tem-se muitos turistas gringos, mas, eles ficam dispersos, pois a costa é extensa e inúmeros pontos turísticos. Em Itacaré, a cidade é pequena e aconchegante. Você vai tomar um açaí, lanchar, caminhar, pegar uma praia e sempre tem diversos gringos ao redor.

Outro aspecto muito forte na pacata cidade, é a cultura do reggae e surf. É trivial assistir pessoas de todas as idades com pranchas carregadas em direção às praias, sejam pais com seus filhos, surfistas amadores ou profissionais e simpatizantes.
Ha, quando estávamos na loja de souvenirs, vimos comprando lembranças, algumas Israelitas simplesmente lindas. Comentamos com a vendedora quanto à presença de gringos na cidade, e ela revelou: " Não se enganem, já trabalhei com Israelitas em uma pousada, e essa gente é extremamente anti-higiênica, muito porcos mesmo...". Bom, cancelamos a possível investida, rsrs -Brincadeira.

Outro fato que nos foi confidenciado pela mesmo vendedora, os nativos (predominantemente homens) assediam insistentemente as estrangeiras que veem conhecer a região, em busca de arranjar um casamento e  conseguir emigrar para outro país e melhorar de vida. Não obstante, vários se dão bem na empreitada ( e veja que Baiano é feio pacas, rsrsrs) e vão morar no exterior. O inverso - gringos que decidem mudar de vida e se estabelecer por aqui - também acontece claro.

Dia 06:

Fomos à Prainha, que requer um leve caminhada de cerca de 30 minutos.

Erramos o caminho e chegamos à esta vista ...horrível


Após pegarmos a trilha correta - com a indicação de um nativo camarada que passava, que inclusive trabalhava na pousada que estávamos hospedados - chegamos em outro paraíso...

Desrespeitamos apenas no quesito "Retirada de Côco", rs. 





Como estávamos sedentos para conhecer tudo que fosse possível, pois, não tínhamos muitos dias disponíveis, e o Helder teria que voltar para assinar papéis da sua recente aquisição de imóvel, uma peregrinação entre cartórios, despachante, banco que eu também conheço bem. 

Aproveitamos a tarde e fomos à Praia de Jeribucaçú. Todavia, o acesso desta também é por trilha. Uma caminhada de nível médio de dificuldade de cerca de 40 minutos. A trilha percorre em sua grande parte por mata Atlântica.
Trilha bem Sinalizada.

Desague do Rio Jeribucaçú.

A Praia de Jeribucaçú é deserta praticamente o ano inteiro, e é considerada uma das mais belas de Itacaré.



Com maré cheia, neste local formam-se piscinas naturais belíssimas. Podendo se praticar o mergulho com Snorkel.

Pôr do sol na Praia de Jeribucaçú.


Dia 07:

Ao tomar um simples mais saboroso café da manhã, trocamos idéias com um casal de Paulistas que ali também estava hospedado. O casal é paulista, mas, reside em Cumuruxatiba-Ba ( próximo à Prado-Ba), onde são proprietários de uma pousada. Se mudaram para a Bahia em busca de qualidade de vida, aliado à uma casa de praia da família que já tinham. Então ampliaram o imóvel e investiram na hotelaria. Estavam passeando na cidade com a filha de apenas 4 meses de vida, e relaxando. Foram tão gentis conosco que vou divulgar a pousada deles...rsrs

Neste dia, o tempo amanheceu nublado. Mas, não desanimamos, e fomos às outras praias.

Helder fazendo cara de que "Comeu e não gostou..." -rsrs

Visitamos a Praia da Engenhoca, mas, esta é não recomendada para nado.
Conhecemos também a Praia do Havaizinho, esta sim, é excelente para nadar ou pegar onda para os surfistas - tanto que o paulista da pousada em Cumuruxatiba - que citei - estava lá e conversamos um pouco com ele. Mas, no caminho para a praia, é notável e absurdo a quantidade de construções abandonadas no meio da mata. Por se tratar de um lugar extremamente turístico, seriam projeções de restaurantes e bares. A julgar pela fase intermediária das edificações, as obras foram embargadas. Esqueci de me informar o motivo dos embargos...

Algumas das construções abandonadas em meio à mata.

Esta obra teria uma vista incrível que alcançaria o mar.

Praia do Havaizinho.

À tarde pilotamos para a Recomendada Praia de Itacarezinho. Apenas fizeram uma contra-indicação a respeito de alimentação naquela Praia, que seria a preços abusivos. 
Está aí o motivo do abuso dos preços. O lugar sofre monopólio de apenas um dono de bar/restaurante, ou seja, ele impõe o preço que deseja.

São mais de 30 kms de praia...

De cara não simpatizamos com o estacionamento. Mas, tudo bem.

Praia show de bola .



"Vortando" para Itacaré.

Além do nosso lanche diário de Acarajé, experimentamos esse suco/vitamina que é show de bola. Pena que não vende aqui em MG.

À noite saímos para os lugares tradicionais na cidade, e lanchamos. 
Iríamos pegar estrada no dia seguinte às 4:30 da madruga. Portanto, tratamos de organizar tudo nos bauletos das motos para não haver contratempos na saída. Abastecemos as motos com antecedência e lubrificamos as correntes com Spray lubrificante que sempre carrego comigo.
Antes de pegarmos no sono, começou a chuviscar. Tempos depois, houve um ventania brava e choveu mais forte. Pensamos...é, vamos encarar chuva no caminho! Já separamos as benditas capas de chuva.

Dia 08:

Acordamos às 4:00 pm. Como ainda estava chuviscando, vestimos as capas contra chuva.

Assim que saímos da zona urbana de Itacaré e pilotamos uns 05 kms, a garoa estava muito fina e a pista quase seca.
Seguimos o mesmo embalo da vinda. Velocidade de cruzeiro em torno de 110 Km/h, e paradas para abastecer a cada 200 quilômetros.

Quando já tínhamos pilotado uns 130 quilômetros, pensei..."Não peguei meu celular...Putz!!!"

Nem precisei verificar no bauleto da moto, afinal, tenho o péssimo hábito de colocar o celular debaixo do travesseiro, e foi lá que ele ficou... Posteriormente liguei na pousada e eles enviaram via Correios, demorou mas chegou! rs

Depois de 1150 quilômetros rodados, chegamos inteiros, mas, cansados. Belo teste de resistência! rs
Agradeço de coração ao meu irmão Helder, por podermos mais uma vez viajarmos juntos, e compartilhar de belas imagens e situações que ficarão nas nossas memórias. E a próxima?

Divisa de estados.

1 motoabraço!