Pico do Ibituruna - Governador Valadares- MG;

Partindo da capital mineira Belo Horizonte, o principal acesso é via BR-381.
Em todo o trajeto, o fluxo de veículos grandes e pequenos é intenso. A pavimentação da rodovia é digamos...que pavimentação?
Apesar de utilizar uma motocicleta que privilegia o conforto em longas viagens e expedições, me incomodou bem a má conservação do piso...imagino então quem viaja em uma Nacked ou Custom.

O Pico:

A chegada até o cume localiza-se à 11 Kms no centro da cidade, destes, 09 kms são de uma estrada com piso de pedras, ou seja, bastante irregular.
A velocidade até o topo deve ser obrigatoriamente baixa.
Porém devido às condições do piso, eu particularmente tive média de 20 km/h, não ultrapassando os 40 km/h.
Para os interessados em subir com motos que não sejam modelos Trail ou BigTrail, sofrerão um pouco mais.

Lembre-se: Obrigatório levar Câmera fotográfica!







O quê fazer:

No topo, temos lugares apropriados para usar banheiros e lanchar. Não conferi se há opção de refeição. Vale a pena ir para passar parte do dia, relaxar, refletir, etc.

Lembro que o lugar carrega o troféu de Plataforma Mundial de Vôo Livre, ou seja, nêgo brincando de pássaro e super homem é mato por lá. É legal assistir os vôos e pode-se agendar e fazer um vôo também.

Um motoabraço!


Circuito dos Diamantes - Parcial;

Recentemente passei por um belo trecho do Circuito dos Diamantes, que entrecorta algumas cidades históricas de Minas Gerais. Saí de Ipatinga-MG (onde estava à trabalho) com destino à Várzea da Palma-MG (onde estão meus familiares). Veja o trajeto abaixo:


As principais cidades no trajeto são: Ipatinga, Belo Oriente, Virginópolis, Serro, Guanhães, Diamantina, Curvelo e finalmente Várzea da Palma (última cidade banhada pelo Rio das Velhas, num trecho de confluência com o Rio São Francisco).

São pouco mais 500 km. Porém errei na saída de Guanhães, pois, não existe sinalização e só acerta quem é nativo. Neste caso, rodei uns 40 km extra.

O tempo permanecia nublado, e eu aguardava a chuva a qualquer momento, o que não é agradável quando se passeia de moto...mas, também não estava preocupado.


Leve garoa caindo...só alegria.

Durante este trecho, em vários momentos a velocidade média não era superior à 50 km /h, devido às constantes curvas em grande aclives ou declives. Fica um rodar cansativo e massante, onde se gasta bastante o conjunto mecânico da moto, freios, transmissão e alto consumo de combustível com o acelera e freia.

Com a moto carregada com os bauletos traseiros, não foi tão gostoso passear pelas irregulares ruas da histórica cidade de Serro, terra do queijo.


Igreja Matriz de Nossa S. Da Conceição.

Ela não resistiu e quis aparecer na foto...rs

Errei mais uma vez, o caminho ao sair do Serro, e novamente num trevo em local ermo, sem qualquer sinalização, pilotei pela estrada errada até descobrir o erro depois de 26 km percorridos, total perdido de 52 km. 

Aproveitando o caminho errado, fui até a Estação de Usina de Energia Eólica, Morro do Camilinho, próximo de Diamantina, mas, que faz parte do município de Gouveia. 

Cabe Salientar que, esta usina eólica, foi a primeira a ser instalada na América Latina, em meados da década de 10, veja o artigo abaixo, extraído da revista Vértice (pag. 30 de agosto de 2010), uma revista de publicação do CREA-MG (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais):



Daí em diante, as estradas ficaram menos curvilíneas, e pude imprimir um ritmo mais forte de viagem, portanto, não parei para fotos...

Um motoabraço!



Aparecida - São Paulo

Iniciando 2014 com o pé direito, o objetivo foi conciliar mais um passeio, com a oportunidade de conhecer um lugar novo e poder agradecer por mais um ano que se passou e por aquele que começa. Nada melhor que Aparecida "do Norte", conhecida como CAPITAL DA FÉ, em São Paulo.

Mapa turístico da cidade.


Pouco mais de 500 km separam Belo Horizonte-MG de Aparecida-SP. Ansiosos para pegar a estrada, tiramos as motos da garagem.

Las muchachas en el camino, rs.

Croqui do trajeto.


Para o trajeto de ida, saímos de BH sentido Rodovia Fernão Dias, entramos no trevo de Campanha, passamos por Caxambu, Passo Quatro e Lorena. A estrada é linda, porém exige bastante atenção e alguma habilidade nas dezenas de curvas.
Na volta, saímos de Aparecida, sentido Lorena, Itajubá, Santa Rita do Sapucaí, depois de trevo de Pouso Alegre seguimos pela Fernão Dias até BH. Esta opção parece ser menos cansativa que a primeira, pois, há menos curvas e pode-se imprimir uma velocidade constante. A estrada não deixa a desejar, revela paisagens belíssimas.

Os amigos Vinícius e Helder.

A principal e verdadeira motivação dos visitantes em Aparecida, é o turismo religioso.
Quando chegamos na cidade, tivemos alguma dificuldade de achar diárias com preços abaixo dos R$ 200,00 por pessoa, e boa parte dos hotéis estavam lotados. Dizem ser assim durante todo o ano quase.

Enfim achamos um lugar com preço mais justo, e fomos tirar toda aquela roupa de proteção que deve-se usar numa viagem de moto mais segura.

Pensávamos que encontraríamos apenas grupos de idosos e beatos, mas, não! Vimos muitos pais e filhos, e muitos jovens (diga-se de passagem a falta de respeito de "várias jovens" com seus micro-shorts passeando pelas igrejas).

Passarela da fé e ao fundo a Basílica Nacional de Nossa Senhora de Aparecida

Basílica de N. S. de Aparecida - Frente

Panorâmica da cidade.

Cumpadre Helder em frente à Basílica - fim de tarde.

Vinícius em frente à Basílica - fim de tarde.

A Basílica ou Santuário Nacional iniciou sua construção em 1955 e até estima-se seu término em 2017. Não, ela não está totalmente acabada, embora parece. Um olhar atento pelo interior, observa-se que algumas paredes ainda estão sendo estruturadas.
O Lugar é muito belo de fato, todos os detalhes são perfeitos em seu interior. Assistimos uma missa pela manhã, e foi revigorante. Algumas fotos do interior:










Como praticamente todas as opções de hospedagem se localização na região central, as principais opções de alimentação, lá estão. 
Para variar, resolvemos dar uma volta para comer fora do centro, e fomos ao Deck 237 - uma espécie de bar/buteco em que a especialidade são os espetinhos mais variados - recomendado.

Algumas fotos noturnas e um pequeno vídeo com jogo de luzes em chafariz de água em frente ao Santurário:

Basílica Nova, estilo Neorromântico.




Vídeo.

Vista da basílica aos fundos.



Tão importante quanto a Basílica nova, temos a basílica velha ou Matriz Basílica de Nossa Senhora Aparecida, fundada em 1745 e que vem passando por várias reformas ao longo dos anos, estando inclusive sob obras nesta nossa visita.

Basílica Velha, em estilo Barroco. À noite sempre reserva um charme extra.

Durante o dia.

Interior da Basílica Velha, em Obras.


Igreja de São Benedito, localizada também na região central, fundada em 1924, tem proporção mais modesta. Vale lembrar que São Benedito nasceu na Itália e sua fé e dedicação aos mais pobres, o tornou um dos Santos mais venerados no Brasil.

Decidimos aproveitar e fazer uma última visita à um belo ponto turístico, o mirante da Santa. Trata-se de uma imensa imagem de Nossa Senhora Aparecida, com seus 17,6 metros de altura, localizada no topo de uma serra.
O acesso é fácil e bem sinalizado, porém pode não ser viável arriscar subir com qualquer carro de passeio, a subida é bem íngreme. Subimos de moto, mas, com bastante cautela, pois são cerca de 1 km sem pavimentação em aclive.

As meninas querendo aparecer na foto.

As meninas querendo aparecer na foto.



Existe uma escada que permite o acesso do visitante até o a parte mais alta da santa, que serve de local para que os devotos façam suas preces e pedidos, pregando nas paredes internas fotos, fitas, objetos de recordação, etc...



É hora de dar tchau!

Elas!
Eles e elas!



Um motoabraço e até a próxima!